Jesus Crucified

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Jesus Christ have mercy on us

Holy Tridentine Mass - Santa Missa Tridentina.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Estamos nos últimos tempos !



Para ficarmos com uma ideia de onde estamos, no contexto da história da salvação, a Irmã Lúcia diz-nos que estamos nos últimos tempos. “Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que estamos nos últimos tempos do mundo, mas deu-mo a entender por três razões.
A primeira razão é porque me disse que o demónio está a preparar-se para um combate decisivo contra a Santíssima Virgem. E um combate decisivo é o derradeiro combate, em que um dos lados sairá vitorioso e o outro lado sofrerá uma derrota. Portanto, a partir de agora devemos escolher. Ou somos por Deus ou somos pelo demónio. Não há outra possibilidade.”

Quero fazer um comentário sobre uma coisa que me levou tempo a compreender. Há quem pense que, se for obediente ao seu superior imediato, está portanto do lado de Deus. E realmente assim é em muitos casos. Porém, o primeiro dos Papas, S. Pedro, fez-nos uma distinção; quando o superior imediato nos dá uma ordem contrária à vontade de Deus, “Obedeçamos antes a Deus do que aos homens.” (Actos 5:29)
Ora bem, é importante que compreendamos que toda a autoridade vem de Deus. Claro que encontramos isso nas Sagradas Escrituras. A autoridade do Papa, a autoridade do Governador — de facto, isto vem definido na bula Unam Sanctam — toda a autoridade vem de Deus.
O Papa Bonifácio VIII sublinha que há duas espadas, a espada da autoridade temporal e a espada espiritual. Mas ambas são dadas por Deus. E a autoridade temporal é menor do que a espiritual. Ora a autoridade espiritual, como vem de Deus, não pode contradizer a autoridade de Deus. Portanto, devemos escolher sempre a Deus, mesmo que seja contra alguma ordem de uma autoridade temporal ou espiritual, se esta autoridade temporal ou espiritual nos mandar alguma coisa contrária à vontade de Deus.
E como podemos saber qual é a vontade de Deus? Eu diria, acima de tudo, pelas Escrituras, pela Sagrada Tradição e pelo Magistério Solene — as definições infalíveis da Igreja. É nestas definições da Igreja que nos devemos apoiar para conhecer as obrigações que Deus nos deu.
  A segunda razão que Lúcia dá para saber que estamos nos últimos tempos é que “Ela [a Santíssima Virgem] disse aos meus primos, assim como a mim, que Deus dá ao mundo os dois últimos remédio. São eles o Santo Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Estes são os dois últimos remédios, o que significa que não haverá outros.”
  A terceira razão para Lúcia nos dizer que compreende que estamos nos últimos tempos é “porque, nos planos da Providência Divina, Deus utiliza sempre todos os outros remédios, antes de castigar o mundo. Mas quando Ele vê que o mundo não lhe dá qualquer atenção, então, como dizemos na nossa maneira imperfeita de falar, Ele oferece-nos com alguma trepidação o último meio de salvação, a Sua Mãe Santíssima. E é com alguma trepidação porque, se desprezarmos e repelirmos este último meio, não teremos mais perdão do Céu, porque teremos cometido o pecado a que o Evangelho chama o pecado contra o Espírito Santo.”
“Este pecado consiste em rejeitar abertamente, com total conhecimento e consentimento, a salvação que Ele oferece. Lembremo-nos de que Jesus Cristo é muito bom Filho, e que não permite que ofendamos e desprezemos a Sua Mãe Santíssima.

 Sabemos que os testemunhos de muitos séculos da história da Igreja demonstram, pelos terríveis castigos que caíram sobre quem atacou a honra da Sua Mãe Santíssima, como Nosso Senhor Jesus Cristo defendeu sempre a honra de Sua Mãe.”
   Assim, a Irmã Lúcia diz-nos nesta entrevista — a última a ser publicada sem interferência — que estamos nos últimos tempos por três razões. A primeira é que o demónio está a preparar-se para um combate final e decisivo. A segunda é que Nossa Senhora disse que estes são os últimos remédios a ser dados à humanidade. A terceira é que Deus esgota todos os outros meios antes de castigar, e se esta Mensagem não for atendida, então Deus castigará o mundo.
E referiu-se em seguida a outros meios. “A Irmã Lúcia disse-me,” acrescentou o Padre Fuentes, ”que os dois meios para salvar o mundo são a oração e os sacrifícios.”

  Padre Fluentes