AS VÍTIMAS DO MALIGNO
Perguntaram-me muitas vezes se são muitas as
vítimas do Maligno. Penso que a este propósito, ainda
podemos citar como máxima a opinião do jesuíta francês
Tonquédec, exorcista célebre: “Há um grande número de
infelizes que, embora não apresentando nenhum sinal de
possessão diabólica recorrem ao ministério do exorcista para
serem libertados dos seus sofrimentos: doenças rebeldes,
adversidades, desgraças de todas as espécies. Os possessos
são raríssimos, mas os infelizes são legiões”.
Esta observação ainda é válida se considerar a
grande diferença que há entre os verdadeiros possessos e os
que procuram uma palavra segura da parte do exorcista devido
à acumulação das suas desgraças. No entanto hoje, é preciso
ter em conta muitos fatores novos que não existiam na época
em que o Pe. Tonquédec escreveu. A minha experiência direta
leva-me a afirmar que estes novos fatores estão na
origem do aumento considerável das vítimas do Maligno.
Em primeiro lugar analisemos a situação do
mundo consumista do ocidente em que o sentido materialista e
hedonista da vida fez com que muita gente perdesse a fé.
Penso
que, sobretudo em Itália, uma grande parte da culpa cabe ao
comunismo e ao socialismo que, com as
doutrinas marxistas, dominaram nestes últimos anos a
cultura, a educação e o mundo do espetáculo. Em
Roma, por exemplo calcula-se que só 12% dos habitantes
vão à Missa ao Domingo. É matemático: onde
a religião se cala, cresce a superstição.
Daí a difusão, especialmente entre os jovens,
da pratica do espiritismo, da magia e do ocultismo.
E ainda o yoga, o zen e a meditação transcendental:
tudo práticas fundamentadas na reencarnação, na
dissolução da pessoa humana na divindade, ou pelo menos em
doutrinas inaceitáveis para um cristão.
Já não
se torna necessário ir à Índia para seguir os ensinamentos
de um gurou: eles encontram-se em todas as esquinas; estes
métodos aparentemente inofensivos conduzem muitas vezes a
estados de alucinação ou de esquizofrenia. Juntemos a isto a
nociva proliferação das seitas, algumas das quais
declaram abertamente a sua obediência a Satanás.
A magia e o espiritismo são
incentivados por intermédio de vários canais de televisão.
Encontram-se mesmo livros especializados nos quiosques,
e o material para a prática da magia é difundido,
podendo até ser vendido por correspondência.
Acrescente-se ainda os jornais e os espetáculos de horror em
que ao sexo e à violência se alia mesmo um sentido de
perfídia satânica e a difusão de certas músicas de
massas que invadem o público até à obsessão.
Faço
aqui muito particularmente referência ao rock satânico
ao qual Piero Mantero consagrou a sua obra intitulada Satana
e lo stratagemma della coda (Edições Segno, Udine 1988).
Convidado a falar em várias escolas superiores, ele fez
referência à espetacular incidência que estes veículos de
Satanás têm sobre os jovens; é incrível observar até que
ponto, diversas formas de espiritismo e de magia
se espalharam dentro das universidades e das escolas. O mal
generalizou-se mesmo nos pequenos centros.
É-me impossível deixar no silêncio o fato de
muitos homens de Igreja se desinteressarem
totalmente destes problemas, deixando os fiéis
expostos e sem a mínima defesa. Acho que foi
um erro eliminar quase totalmente os exorcismos do rito do
Batismo (e parece que o próprio Papa Paulo VI também
era desta opinião); acho um erro ter suprimido, sem a
substituir, a oração a S. Miguel Arcanjo que se rezava no
fim de todas as Missas. Acho sobretudo uma falta
imperdoável – e refiro-me aos bispos – o fato de terem
deixado extinguir toda a pastoral relativa aos exorcismos:
cada diocese deveria ter pelo menos, um exorcista
na sua sé catedral; devia haver um nas Igrejas
mais freqüentadas e nos santuários.
O
exorcista hoje é considerado um ser raro, quase impossível
de encontrar, embora a sua atividade tenha um valor
pastoral indispensável uma vez que apóia a
pastoral dos que pregam, dos que confessam, dos que
administram os outros sacramentos.
A hierarquia católica deve confessar o seu mea
culpa. Eu conheço muitos bispos italianos, mas não conheço
nenhum que tenha feito exorcismos ou assistido a exorcismos
e que esteja realmente consciente deste problema. Não
hesitaria em repetir aquilo que já declarei noutras
ocasiões: se um Bispo, depois de uma série de pedidos
(não feitos por um desequilibrado, claro) não procede
pessoalmente ao exorcismo ou não delega num padre para o
fazer, comete um grave pecado de omissão. Assim
encontramo-nos na condição de ter perdido a escola:
antigamente o exorcista com prática instruía o exorcista
aprendiz. Mas voltarei depois a este ponto.
Este tema voltou a ser alvo da atenção, graças ao
cinema. Em 2 de Fevereiro de 1975, a Rádio Vaticano
entrevistou William Friedkin, realizador do filme O
Exorcista, e o teólogo jesuíta Thomas Bemingan, conselheiro
técnico. O realizador afirmou ter querido contar uma
história inspirando-se num romance cujo tema se baseava num
fato real ocorrido em 1949, mas preferiu não se pronunciar
sobre a questão de saber se se tratava ou não de uma
verdadeira possessão diabólica, contentando-se em dizer que
isso era um problema para os teólogos, e não para ele.
Quando perguntaram ao padre jesuíta se esta obra
era um simples filme de horror ou qualquer coisa de outra
natureza, este não hesitou em optar pela segunda hipótese.
Fundamentando-se no enorme impacto que o filme teve sobre o
público do mundo inteiro, afirmou que, com exceção de alguns
detalhes espetaculares, o filme tratava do problema do
mal com muita seriedade. Além disso reavivou o
interesse pelos exorcismos, que estavam muito
votados ao esquecimento.
Para além das ciladas normais, como é o caso das
tentações que atingem toda a gente, como se pode
cair nas ciladas extraordinárias armadas pelo demônio?
Pode-se cair nelas consciente ou inconscientemente,
isso depende dos casos.
Existem pelo menos quatro causas essenciais: porque Deus o
permite; porque a pessoa é vítima de um malefício; porque se
encontra em estado de pecado grave e endurecida pelo pecado;
porque freqüenta locais ou pessoas maléficas.
1 – Porque Deus o permite. Sejamos
claros: nada acontece sem a permissão de Deus. Por outro
lado, claro que Deus nunca quer o mal, embora o permita
quando somos nós a querê-lo (Ele criou-nos livres), e sabe
tirar o bem até do mal.
Neste
Primeiro caso, não há qualquer culpa humana, mas unicamente
uma intervenção diabólica. Conforme Deus permite
habitualmente a ação normal de Satanás (as tentações),
dando-nos a todos as graças para resistir a elas e tirando
daí méritos, se formos fortes; também Deus pode permitir,
algumas vezes, a ação extraordinária de Satanás (possessão
ou perturbações maléficas) a fim de exercitar o homem
na humildade, na paciência e na mortificação.
Podemos lembrar as duas situações já mencionadas:
quando há uma ação externa do demônio que provoca
sofrimentos físicos (tais como as pancadas e as
flagelações sofridas pelo Stº Cura d’Arcs ou pelo Pe. Pio);
ou quando é autorizada uma verdadeira infestação, como
dissemos a propósito de Job e de S. Paulo.
A vida de numerosos santos apresenta exemplos
deste tipo. Entre os da nossa época, cito dois
beatificados por João Paulo II: o Pe. Calábria e a Irmã
Maria de Jesus Crucificado (a primeira árabe beatificada).
Embora em nenhum dos casos tivesse havido culpa humana (nem
por faltas cometidas pelos próprios nem por malefícios
feitos por outros) tiveram períodos de verdadeira e
confirmada possessão diabólica, durante os quais estes
dois bem-aventurados disseram e fizeram coisas contrárias à
sua santidade, sem que fossem minimamente responsáveis pois
era o demônio que agia servindo-se dos seus membros.
2 – Quando é que se é vítima de um malefício.
Igualmente neste caso a culpa não é da parte de quem é
vítima deste mal; no entanto há uma participação humana, ou
seja, uma culpa humana da parte daquele que faz ou manda
fazer o malefício a um bruxo. Por agora será suficiente
dizer que o malefício consiste em prejudicar alguém
através da intervenção do demônio.
Pode
revestir diferentes formas: amarração, mau olhado,
maldição... mas confirmamos que o meio utilizado é a
bruxaria, (o chamado “trabalho”) e que esta é responsável
pela maioria dos casos de possessão ou outras perturbações
maléficas. Na verdade não sei como é que conseguem
justificar-se os eclesiásticos que afirmam não acreditar em
bruxarias; e ainda tenho mais dificuldade em compreender em
que medida é que podem socorrer os fiéis que lhes aparecem
incomodados com estes males.
Algumas pessoas admiram-se que Deus permita tais
coisas. Deus criou-vos livres e nunca renega as suas
criaturas, mesmo as mais perversas; no fim faz as suas
contas e dá a cada um o que merece, porque cada homem
será julgado segundo as suas obras.
Entretanto podemos usar bem a nossa liberdade e receber os
méritos por isso, ou podemos usá-la mal e ter culpas.
Podemos ajudar os outros ou prejudicá-los através de
inúmeras formas de mal, sendo o mais grave pagar a um
assassino para que mate uma pessoa; Deus não age para a
impedir.
Posso
também pagar a um bruxo ou a um feiticeiro para que ele faça
um malefício a uma pessoa; neste caso também não está
previsto que Deus o impeça, ainda que na realidade o faça
muitas vezes. Por exemplo quem vive na graça de Deus e
reza com fervor está muito mais protegido do que aquele que
não pratica ou, pior ainda, que vive habitualmente em estado
de pecado.
Digamos que, como já tivemos ocasião de repetir,
o domínio das bruxarias e dos outros malefícios constitui
o paraíso dos vigaristas. Reina a mentira e a
verdade é a exceção. Terreno de predileção dos vigaristas,
este setor também atrai muito as pessoas sugestionáveis e as
mentes fracas. Por isso é importante que o exorcista assim
como todas as pessoas de bom senso se mantenham atentas.
3 – Um estado grave e endurecido de pecado.
Agora abordamos a causa que infelizmente no tempo em que
vivemos está num crescendo e em conseqüência disso está
também num crescendo o numero de pessoas vítimas do demônio.
No fundo o verdadeiro motivo é sempre a falta de Fé. Quanto
mais a fé diminui, mais a superstição aumenta:
é um fenômeno por assim dizer matemático. Creio que o
Evangelho nos propõe um exemplo emblemático na figura de
Judas. Era ladrão.
Não se
imagina quantos esforços fez Jesus para o corrigir e o pôr
no bom caminho, obtendo sempre recusas e obstinação nesse
vício, chegando mesmo ao cúmulo de perguntar: “Quando
me pagareis se vo-l’O entregar? E eles prometeram-lhe trinta
moedas de prata” (Mt 26,15). E pode-se ler esta
frase terrível, durante a Ceia: “E então, Satanás
entrou nele” (Jô 13,27). Trata-se sem sombra
de dúvida de uma verdadeira possessão diabólica.
No estado atual do desmembramento das famílias
atendi casos em que as vítimas eram pessoas que tinham
uma vida matrimonial desordenada, além de
outras faltas; recebi mulheres que, além de outros,
tinham cometido várias vezes o crime do aborto;
tive casos de pessoas que além de perversões sexuais
aberrantes, se tornaram culpadas de atos de
violência; e tive também vários casos de
homossexuais que se drogavam e que caíram noutras
ciladas ligadas à droga. Parece-me quase desnecessário dizer
que, em cada caso, o caminho da cura só se inicia
através duma conversão sincera.
4 – Freqüência de locais ou pessoas
maléficas. Nesta expressão abranjo a prática
ou a assistência a sessões de espiritismo, de feitiçaria, a
cultos satânicos ou seitas satânicas (em que as
missas negras constituem o ponto culminante), a
prática do ocultismo... a procura de adivinhos, bruxos,
cartomantes... são tudo práticas que expõem ao
perigo de incorrer num malefício.
Ainda é pior quando se deseja estabelecer uma ligação com
Satanás:
existe a consagração a Satanás, o pacto de sangue com
Satanás, a freqüência de escolas Satânicas e a nomeação do
sacerdote de Satanás.... São práticas em que, infelizmente,
se tem notado um aumento, mesmo uma explosão, especialmente
neste últimos quinze anos.
No que se refere à procura de bruxos e similares,
há um exemplo muito freqüente. Uma pessoa sofre de mal
rebelde a todo o tratamento, ou então nota que
em tudo o que se mete, se sai mal; pensa ter algo de
malefício que a bloqueia. Dirige-se a um cartomante ou bruxo
que lhe diz: “Fizeram-lhe um bruxedo”.
Até
aqui os gastos são poucos e o perigo nulo. Porém, logo a
seguir, o seu interlocutor prossegue nestes termos:
“Se você quiser eu liberto-o e isso fica-lhe em 100 contos”
e por vezes ainda mais. Nos muitos casos de que tive
conhecimento o valor máximo exigido atingiu os 5 mil contos.
Se a
proposta é aceite, o bruxo ou o cartomante pedem ao cliente
que lhe entregue qualquer coisa pessoal: uma fotografia, uma
roupa íntima, uma mecha de cabelo ou mesmo um pelo, um
fragmento de unha. Neste momento o mal está feito. Que faz o
bruxo, com os objetos que pediu? É claro, faz magia
negra.
Devo fazer referência a uma coisa: Muitas pessoas
caem nisso porque sabem que certas senhoras de virtude
“estão sempre na igreja” ou porque vêem o
consultório dos bruxos atafulhados de crucifixos, de
Nossa Senhoras, de santinhos, de retratos do Pe. Pio.
Asseguram-lhes entretanto: “Eu só faço magia branca;
quando me pedem para fazer magia negra, recuso”.
Habitualmente há a idéia de que a magia branca consiste em
desfazer malefícios, enquanto a magia negra em fazê-los. Mas
na verdade, conforme o Pe. Cândido se fartava de repetir,
não há magia branca ou negra: só existe magia negra.
Porque toda a forma de magia (bruxaria) recorre ao
demônio.
De
modo que, se o infeliz de início sofria de um pequeno
problema maléfico, (mas até o mais provável é que nunca o
tivesse tido) ele volta para casa com um verdadeiro e
grave malefício. Nós, os exorcistas temos muitas
vezes que utilizar mais esforços para diminuir a obra
nefasta dos bruxos do que para tratar o problema inicial.
Devo acrescentar que muitas vezes hoje, tal como
antigamente, a possessão diabólica pode-se confundir
com uma doença psíquica. Tenho muito apreço por
estes psiquiatras que têm competência profissional e o
sentido dos limites da sua ciência, e que sabem
honestamente reconhecer, quando um dos seus pacientes
apresenta sintomas que não se enquadram nas doenças
reconhecidas cientificamente.
O
Professor Simone Morabito, psiquiatra em Bergamo, afirmou
ter provas de que um grande número de doentes apelidados
de doentes psíquicos eram na realidade possessos por
Satanás, e conseguiu curá-los com a ajuda de alguns
exorcistas (ver Gente, nº 5 1990, pág. 106 a 112).
Conheço mais casos semelhantes, mas quero analisar
um deles em particular.
No dia 24 de Abril de 1988, João Paulo II
beatificou o Pe. Francisco Palau, um carmelita espanhol. É
uma figura muito interessante para nós porque Palau dedicou
os últimos anos de sua vida aos possessos.
Adquiriu um hospício onde acolhia os doentes mentais.
Exorcizava-os a todos: os que eram possessos curavam-se; os
que eram doentes, doentes continuavam. O clero colocou
imensos obstáculos à sua ação, claro.
Por
causa disso teve que ir duas vezes a Roma; em 1866, para
falar acerca disso com Pio IX, e em 1870, a fim de
obter do Concílio Vaticano I o restabelecimento do
ministério de exorcista no seio da Igreja como ministério
permanente. Sabemos de que forma este Concílio foi
interrompido; mas a exigência do restabelecimento deste
serviço pastoral continua urgente.
Sem dúvida que é muito difícil distinguir um
endemoninhado de um doente psíquico. Contudo um
exorcista experimentado está mais apto a distinguir esta
diferença do que um psiquiatra, porque o exorcista tem
presente as várias possibilidades e sabe reunir elementos
que lhe permitem fazer essa distinção; na maior parte
das vezes, o psiquiatra não acredita na possessão diabólica,
por isso não tem em conta de maneira nenhuma essa
eventualidade.
Há
bastante anos, o Pe. Cândido exorcizava um jovem que,
segundo o psiquiatra que o tinha seguido, sofria de
epilepsia. Este médico aceitou vir assistir a um
exorcismo. Logo que o Pe. Cândido pousou a mão sobre
a cabeça do jovem, este caiu por terra, como acontece nas
convulsões. “Vê padre, trata-se com toda a evidência
de um caso de epilepsia”, apressou-se o médico a
dizer.
O Pe.
Cândido inclinou-se e voltou a pôr a mão sobre a cabeça do
jovem; este levantou-se bruscamente e ficou de pé, imóvel.
“Será que os epilépticos fazem isto?”
perguntou o Pe. Cândido. “Não, nunca” respondeu-lhe o
psiquiatra evidentemente perplexo perante aquele
comportamento.
É inútil dizer que os exorcistas prosseguiram
até à cura deste jovem, submetido, durante anos, a
medicamentos e a tratamentos que só tinham agravado o seu
estado.
E o
ponto delicado está precisamente aí: nos casos difíceis, o
diagnostico requer um estudo interdisciplinar
como veremos em seguida. É o que são sempre os doentes que
pagam os erros e que muitas vezes, no fim dos tratamentos
médicos não apropriados, ficam num estado lastimoso.
Aprecio imenso os sábios que, mesmo sem serem
crentes, reconhecem os limites da sua ciência. O
Prof. Emilio Servadio, psiquiatra, psicanalista e
parapsicólogo de renome internacional, fez declarações
interessantes à Rádio Vaticano em 2 de Fevereiro de 1975:
“A ciência deve parar perante aquilo que os seus
instrumentos não podem verificar nem explicar. Não podemos
definir exatamente estes limites porque não se trata de
fenômenos físicos. Mas creio que, todo o cientista digno
desse nome, sabe que os seus instrumentos não vão para além
de um certo ponto.
No que se refere a possessão demoníaca, só posso
falar em meu nome próprio e não em nome da ciência.
Parece-me que, em certos casos, o caráter maligno e
destruidor dos fenômenos atinge um nível tão especifico, que
é verdadeiramente impossível confundir este tipo de
fenômenos com aqueles que o especialista (parapsicólogo ou
psiquiatra) registra nos casos do tipo Poltergeist ou
outros.
“Para
dar um exemplo, isso seria comparar um garoto traquinas com
um criminoso sádico. Há uma diferença que não se pode
medir com fita métrica, mas que se pode facilmente perceber.
Creio que um homem de ciência deve admitir a presença de
forças que escapam ao controle da ciência e que, a ciência
como tal, não é capaz de definir”.
Fonte: Extraído do Livro "Um
Exorcista Conta-nos" - Pe. Gabriele Amorth - Ed. Paulinas.