Jesus Crucified

Jesus Crucified
Jesus Christ have mercy on us

Holy Tridentine Mass - Santa Missa Tridentina.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE LUCIFER






Satanás era um poderoso querubim no céu, com o nome de Lúcifer, que se rebelou contra Deus e foi precipitado do céu.

1 - A queda de Lúcifer no céu e os anjos que o seguiram.

Lúcifer era como os anjos (um ser criado), era um querubim. Seu nome significa "Estrela da Manhã". A bíblia diz que Lúcifer era um querubim-guarda, embora rodeado de toda a glória, nasceu em seu coração uma insatisfação e estranhos pensamentos transformando sua vontade em ação. Lúcifer se rebelou contra o próprio Deus e foi lançado para o mais profundo abismo. Quando enchem-se de pecado, Lúcifer for transformado tornando-se numa personalidade perversa e autor de todo o pecado e a fonte de todo o mal. Alguns anjos contaminados pelas mentiras da Satanás e foram expulsos dos céus. Satanás para afirmar o seu reinado mal, tem com finalidade a luta contra Deus e contra as criaturas de Deus. Organizou em ordem hierárquica os anjos caídos que o acompanharam, da mesma maneira que os anjos celeste estão organizados, pois ele procura em tudo imitar o que é de Deus. Quando Jesus vier em glória, satanás será preso e amarrado por mil anos. Depois será solto por pouco tempo e logo continuará aquilo que é próprio dele, porém Deus não esperará mais e mandará o fogo do céu devorar Satanás e as suas hastes. Satanás será lançado no inferno para todo o sempre, todos os demônios serão julgados e lançados no lago de fogo que foi feito para o Diabo e seus anjos.


2 - Os Demônios

Os demônios são seres espirituais, imateriais, invisíveis, eternos. Eles tem vontade própria e reconhecem a divindade de Deus, eles são inumeráveis, imundos, violentos e se apresentam como espírito da mentira, assim como satanás é o pai da mentira. Estão em absoluta oposição a Deus e à sua obra. Alguns acreditam que os demônios são anjos que acompanham Satanás na rebelião contra deus. Uma parte deles foi lançado na total escuridão, aguardando o julgamento, enquanto os outros sob o nome de demônios estão a serviço de Satanás.Outros acham que não se deve confundir demônios com anjos caídos. Os espíritos, provavelmente nos acontecimentos associados a queda de Satanás tornaram-se maus (demônios). A bíblia não define duma maneira clara a origem dos demônios.


3 - Nas Escrituras

No livro do Gênesis, em seu 6º capítulo, há uma passagem a qual mostra os filhos de Deus se unindo às filhas dos homens. Surgiram diversas versões uma delas narra que 200 anjos chefiados por Semjaza e Azazel, atraídos pela beleza das mulheres, desceram a terra para se unir a elas. Estes anjos ensinaram aos mortais vários conhecimentos nocivos.
As mulheres conceberam gigantes famintos e descomunais (alguns com mais de 3000 metros de altura) comiam tudo o que encontravam e começaram a devorar uns aos outros. O mundo mergulhou numa anarquia total. Deus interveio, enviando seu anjo Miguel que aprisionou os anjos turbulentos nos vales da terra, onde estão à espera do juízo final.

Outra versão afirma que os anjos encarregados de velar pelas criaturas terrestres foram seduzidos pelas mulheres. Dessa união resultaram os demônios que dominam os homens por meio da magia.
O orgulho e o ciúme são apontados como causas possíveis da queda dos anjos.

Os demônios se multiplicaram e formaram um universo complexo. Diz-se que existem cerca de 7459126 diabos divididos em 1111 legiões, dirigidos por 72 príncipes.

Seus poderes são reais: souberam tentar tanto Adão e Eva como Cristo. São provocadores de calamidades e heresias, responsáveis pelas diversas enfermidades físicas e morais que tanto afligem os homens.


"Há três tipos de demônios. Aqueles que procuram infernizar a própria pessoa, induzindo-a a pensamentos ou atos espúrios, ações degradantes, visões apavorantes. Há demônios que fazem com que o possuído irradie mal a pessoas, animais ou objetos que estão em seu campo de ação e, por fim, existem demônios que impelem à ambição, avareza, egoísmo, vaidade, fazendo com que o indivíduo tenha como propósito dominar e explorar seus semelhantes".
Conhecemos sua existência porque a ensina a Sagrada Escritura e a Tradição. Jesus Cristo disse: "Eu vi Satanás cair do Céu como um raio" (São Lucas 10, 18).
"O Diabo é homicida desde o princípio e não se manteve na verdade, porque a verdade não estava nele" (São João 8, 44). É um dogma de fé definido pela Igreja Católica a existência dos demônios. "O Diabo e demais demônios, por Deus certamente foram criados bons por natureza; mas eles, por si mesmos, se fizeram maus" (Concílio IV de Latrão).
"O Diabo e demais demônios, por Deus certamente foram criados bons por natureza; mas eles, por si mesmos, se fizeram maus" (Concílio IV de Latrão).
O chefe dos demônios é Lúcifer ou Satanás. Recebe, contudo, outros nomes: luzbel, belzebu, belial, o maligno, príncipe deste mundo. É comparado a um leão, a um dragão e a uma serpente.
A palavra diabo deriva do grego e significa "instigador"; o que causa a destruição e a divisão; o murmurador, o enganador.A palavra satanás vem do hebraico, significa "adversário".
Não sabemos o número de demônios, mas são muitos. No Novo Testamento aparece um endemoniado que disse a Jesus Cristo "meu nome é Legião, pois somos muitos" (São Marcos 5, 9).O demônio tem poder sobre os humanos porque seu conhecimento e sua influência é superior ao destes. O demônio não tem, no entanto, poder diretamente sobre nossa inteligência porque não conhece nossos pensamentos íntimos; tampouco sobre nossa vontade pois nunca pode obrigar-nos a pecar.


A atividade do Demônio se manifesta nos humanos ao:
• Induzir a desobedecer os Mandamentos Divinos e a rebelar-se contra Deus.
• Propagar o erro e a mau doutrina.
• Induzir o homem a mentira e a corrupção.
• Provocar a rebeldia no homem que sofre provações.
• Influir sobre o corpo, os sentidos e a imaginação.
• Influir sobre os bens materiais.
• Produzir feitos extraordinários que têm a aparência de milagre, com o fim de fazer adeptos.
• Encher de temor, angústia e tristeza o homem para afastá-lo de Deus.
• Induzir a bruxaria, as "advinhações", as superstições, ao sortilégio e a magia negra.
• Promover o culto demoníaco (satanismo).
Sua atividade durará até o final dos tempos. A Igreja ensina que " toda a história humana está invadida por uma tremenda luta contra o poder das trevas, que iniciada desde o princípio do mundo durará até o último día, como diz o Senhor" (Concílio Vaticano II, Const Gaudium et Spes, n.º 37)
O demônio pode atormentar os homens por meio da possessão e a obsessão diabólica.
A possessão diabólica consiste em que o demônio se apodera do corpo de uma pessoa para atormentá-la. No cristianismo são raros os casos, graças a Redenção de Cristo.
A obsessão diabólica consiste em que o demônio molesta externamente as pessoas: com golpes ou outras manifestações.
A Igreja Católica tem poder, recebido de Cristo, de tirar o demônio de uma pessoa possessa, de um lugar ou de um objeto, por meio do exorcismo.
As tentações consistem em que o demônio ou o mundo ou a carne influem no homem despertando imágenes na memória e provocando sensações capazes de afetar sua inteligência e de inclinar sua vontade para qualquer crime, por exemplo: o roubo, o homicídio, etc.
Ter tentações não é pecado. Chegam a ser pecado se existem a vontade e o consentimento.
Os meios para vencer o Demônio:
• Rezar freqüentemente.
• Recorrer ao Sacramento da Penitência (confissão).
• Persignar-se ante qualquer tentação.
• Beijar um crucifixo com amor.
• Usar água benta, especialmente antes de dormir. (Dizia Santa Teresa de Ávila que nenhuma coisa tem mais poder contra os demônios, para não voltar, do que a água benta).
• Invocar com devoção a Santíssima Virgem Maria e o nosso Anjo da Guarda.
• Invocar com devoção a São Miguel Arcanjo.
• Rezar com devoção três Ave-Marias.







http://paginas.terra.com.br/lazer/staruck/anjoscaidos.htm

sábado, 17 de outubro de 2009

Masturbação

Masturbação: psicologia e fatores que influenciam
Introdução
Muito já se escreveu sobre masturbação, e alguém pode perguntar porque a necessidade de escrever mais sobre o assunto. Mas há novas maneiras de pensar o problema, bem como a minha própria experiência no contato e ajuda a pessoas que procuram deixar a masturbação, o que me deu vários “insights” sobre a psicologia da masturbação, a partir do estudo do vício em sexo, do qual a masturbação é um grande exemplo.Fiquei também impressionado com grupos de suporte que levam a sério a questão da masturbação, tais como o “Sexaholics Anonymous (S.A.), Sex and Love Addicts Anonymous (S.L.A.A.), e Courage.Outra razão para que eu escreva é que muitas pessoas que lutam contra essa fraqueza não recebem o adequado aconselhamento espiritual e moral. Em alguns casos eles são orientados de forma errada, dizem-lhes que a masturbação melhora a “performance” do ato conjugal, ou que faz parte do processo de recuperação de dificuldades sexuais.

É bem sabido que o hábito da masturbação atinge pessoas de todas as idades, sendo encontrado entre crianças, adolescentes, adultos, casados, idosos, religiosos, seminaristas e padres.

Por favor observe que digo “tendência” (mais precisamente, tendência desordenada). Muitas pessoas têm encontrado, de diversas formas, controle sobre essa tendência com um programa espiritual. Outros, entretanto, lutam no escuro, e é para esse grupo que escrevo.

Considerações psicológicas sobre o hábito da masturbação
A masturbação é algumas vezes chamada de “auto-abuso”, ou onanismo, ou ainda em livros seculares, “auto-estimulação”. Quando a estimulação psíquica acontece durante o sono, é conhecida como polução noturna.

O Pe. Benedict Groeschel usa o termo masturbação para referir-se a ações que acontecem no estado de sono ou quase sono, ou a ações de crianças e comportamento sexual pré-adolescentes, reservando o termo “auto-erotismo” para a atividade de adolescentes mais velhos e adultos “que por uma variedade de razões voltam-se a si mesmos e encontram aí um substituto para a vivência real nesse comportamento simbólico e intensamente frustrante”.

No clássico artigo sobre teologia da masturbação, o Pe. Jos. Farraher, S.J. descreve a masturbação como “a estimulação dos órgãos sexuais externos até um ponto de clímax ou orgasmo pela própria pessoa, através de movimentos com a mão ou outros contatos físicos ou através de estímulos como figuras ou imaginações (masturbação psíquica), ou através de uma combinação de estimulação física e psíquica”.

Em um sentido mais amplo, isso inclui a masturbação mútua, na qual as pessoas tocam os genitais um do outro.Mas talvez a descrição mais incisiva do hábito da masturbação esteja em uma carta de C.S. Lewis, citada por Leanne Payne em “The Broken Image”: “Para mim o verdadeiro mau da masturbação consiste no fato de que ele pega um apetite que, no uso correto, levaria o indivíduo para fora de si a fim de completar (e corrigir) a própria personalidade na personalidade de outra pessoa (e finalmente nos filhos e até nos netos) e a inverte, fazendo-a voltar-se para a prisão do “si mesmo”, a fim de manter um harém de esposas imaginárias. E esse harém, uma vez admitido, trabalha contra a chance da pessoa um dia sair dele e realmente se unir a uma mulher real. Isso porque esse harém está lá, sempre acessível, sempre subserviente, não exige sacrifícios ou ajustes, e pode ser acompanhado de atrações eróticas e psicológicas que nenhuma mulher real pode trazer”. Essa citação pode ser aplicada também às mulheres. Ela expressa o significado da masturbação como uma fuga pessoal da realidade em direção à prisão da luxúria.Fatores que contribuem ao hábito da masturbação.


A masturbação é um fenômeno complexo
Não iremos compreender porque uma pessoa cai nesse hábito enquanto não conhecermos algo sobre sua história, sobre as causas do problema. Escutando as pessoas logo se vê que a solidão é a principal causa, levando o indivíduo ao isolamento, fantasia, e masturbação. A solidão geralmente vem acompanhada de sentimentos de profunda auto-depreciação e ressentimento. Quando o mundo real é duro e proibitivo, a pessoa se volta para a fantasia, e quando a pessoa perde muito tempo em um mundo de fantasia, torna-se escravo de objetos sexuais (pois essa é a maneira com que ele vê as pessoas, como objetos sexuais).Daí a pessoa entra no mundo irreal, mas prazeroso, da própria imaginação. Esse é o princípio do vício sexual, tão bem descrito por Patrick Carnes. O hábito da masturbação se transforma muito frequentemente em vício, ou seja, a pessoa não consegue mais controlar a atividade masturbatória, apesar de grandes esforços nesse sentido. Normalmente falta a essa pessoa um “insight”, ela precisa de terapia em conjunto com uma direção espiritual.Entretanto, às vezes o hábito da masturbação é temporário e circunstancial.


Lidando com a masturbação a partir do ponto de vista religioso
Ao nível pastoral não tem sentido nem serve para nada especular o quão responsável foi o viciado em masturbação pelo seu passado. É melhor ajudá-lo a preparar um programa espiritual.A maneira mais errada de lidar com a questão é pensar que os adolescentes vão parar de se masturbar quando crescerem. Muitos não deixam. Outro mito é dizer que quem pratica a masturbação tem menor chance de ter relações reais com outra pessoa de outro sexo ou do mesmo sexo. Isso pode ser verdade em algumas circunstâncias, mas a masturbação pode levar a agir com outras pessoas. Em alguns casos a masturbação foi recomendada como meio de aliviar as tensões do corpo, como uma forma de terapia sexual. Outros terapeutas usam a masturbação como um modo (alegam) terapêutico de reviver experiências sexuais traumáticas da infância (esse tipo de tratamento não é mais usado por terapeutas de prestígio). A masturbação mútua tem sido usada por homossexuais como forma de “sexo seguro”. Outros conselheiros minimizam o problema, não dão conselho algum, a não ser “não se preocupe com isso”.
De fato muitos padres, seminaristas e professores de religião nas escolas católicas consideram a masturbação um “não-assunto”, ou talvez um problema puramente psicológico. E por aí vai.Parece, entretanto, que a atitude correta é tratar a masturbação habitual e compulsiva como um problema aberto à soluções, desde que a pessoa siga um projeto espiritual. Ele deve assumir a responsabilidade pelo seu futuro. À medida que vai se tornando mais livre da desordem, ele também se torna mais responsável. Isso vai se tornando mais claro, e posso mostrar algumas situações típicas.


Adolescentes
É fato que adolescentes têm sido bombardeados com estímulos sexuais pela mídia, e os pais muitas vezes falham em dar orientações morais, e mesmo o clero e religiosos permanecem calados sobre o assunto. Por isso não é surpresa alguma que os adolescentes não saibam nada sobre a moralidade da masturbação. Muitos já se envolvem e se tornam viciados na prática antes mesmo de se conscientizarem plenamente que ela é moralmente errada.

Eu uso o termo “plenamente” porque, apesar de toda a lavagem cerebral de nossa cultura, muitos jovens sentem que a masturbação é errada. Ao mesmo tempo eles se sentem incapazes de controlar um hábito já existente, e em sua vergonha e culpa escondem-se e fogem de discutir o assunto com conselheiros, e fogem mais ainda de discutir o assunto com padres, já que eles são tidos como figuras autoritárias. Incertos sobre si mesmos, confusos acerca dos valores propostos pela cultura, e algumas vezes pela própria família, esses jovens facilmente se refugiam no mundo da fantasia do prazer sexual.Muitas vezes temerosos de relacionamentos reais com pessoas do outro sexo, eles mergulham no mundo da fantasia da masturbação. Adicione-se a isso o caos moral e os conselhos errados sobre masturbação em aulas de religião em algumas escolas católicas, e você pode compreender porque nossos jovens sequer mencionam no confessionário a masturbação como um problema moral.

Isso dá aos padres ainda mais motivos para responder seriamente aos jovens que levantam essa questão. Precisamos fornecer direcionamento espiritual adequado aos jovens, reconhecendo seu desejo de ser casto, e dando-lhes conselhos específicos no assunto.Talvez falhemos em perceber a quantidade de culpa presente em jovens com o hábito da masturbação. Eles percebem que há algo errado no que fazem, apesar de lhes falarem para “não se preocupar com isso”, ou “você não pode fazer nada”, ou “quando você crescer isso passa”. Eles precisam de orientação, mas não a receberão enquanto não forem informados sobre a moralidade da masturbação, e os fatores psicológicos que muitas vezes os impedem de exercer o livre-arbítrio. A minha opinião (e a de outros confessores) é que muitos adolescentes não comparecem à Santa Comunhão aos domingos por sentirem que não conseguem superar o hábito.Já com relação aos jovens adultos, o mito diria que esse hábito é para passar nessa idade. Mas com o casamento acontecendo cada vez mais tarde (depois dos 25 anos), com noivados durando anos a fio, e com o constante estímulo da mídia e da propaganda, não é surpresa que muitos homens e mulheres da masturbação, algumas vezes masturbação mútua. Pessoas muito envolvidas assim se consideram virgens, já que não aconteceu a penetração vaginal, são chamados de “tecnicamente virgens”, mas é preciso que eles reconquistem a virtude da pureza.Outras pessoas solteiras vivem na fantasia quando não estão trabalhando. Sem namorar com ninguém por uma variedade de razões, incertos sobre o que fazer da vida, e sem compromisso com esposa e filhos, frequentemente eles buscam refúgio em várias formas de fantasia, como revistas eróticas, etc. Estão muito ocupados com vários compromissos, e muito solitários. Sua tendência a se masturbar muitas vezes extrapola para um intercurso genital quando surge a oportunidade. Em outras palavras, seu ídolo é o sexo.É muito difícil chegar a esse grupo, que muitas vezes só vem à Igreja na Páscoa e no Natal, para agradar a família. Talvez quando chegarem aos 30 anos e perceberem que há mais na vida do eu só sexo, aí então venham buscar auxílio espiritual. Aqui a atividade sexual não é tanto o problema, mas um sintoma de uma profunda fuga do que é espiritual.Quanto aos adultos mais maduros, é minha experiência que quando cristãos atingem os 30 anos sem ter escolhido uma vocação na vida, tal como casamento, vida religiosa, sacerdotal, ou uma vida de solteiro servindo a Cristo no mundo, eles começam a se perguntar pelo sentido da vida pessoal. Ainda assim, os desejos sexuais permanecem fortes como antes, e talvez mais intensos, e a pessoa pode gastar mais tempo da fantasia, levando à masturbação freqüente.Isso, por sua vez, produz fortes sentimentos de vergonha e culpa. Se a pessoa não procura orientação espiritual para o problema, ou se quando procura não encontra nenhuma ajuda, ela vai continuar levando esse peso para a terceira idade.


Algumas diretivas espirituais
Acredito que as seguintes diretivas são úteis:
(1) Ajude a pessoa a refletir sobre o sentido da vida, suas esperanças, suas conquistas, seus desapontamentos, suas frustrações, sua solidão. Tente descobrir o que consome a pessoa, já que a masturbação geralmente é um sintoma da inquietude da alma, e precisamos atacar as causas do problema primeiro.
(2) Se possível, procure construir com a pessoa um projeto espiritual de vida.
(3) Conscientize a pessoa que a maioria dos seres humanos têm a tendência de fugir para mundos prazerosos de fantasia quando a realidade se torna dura e difícil, e a masturbação geralmente surge a partir da fantasia sexual. A estratégia espiritual é aprender como trazer a pessoa de volta da fantasia para a realidade tão cedo quanto possível, assim que se percebe que a fantasia sexual está envolvendo a pessoa. Uma técnica que funciona com algumas pessoas é fazer uma curta oração, e então começar a fazer algo de externo e físico, como por exemplo caminhar, fazer algum trabalho doméstico, e daí por diante. Já aconteceu de você se encontrar em uma fantasia de raiva, de inveja ou sexual, e o telefone tocar, e quando você vai atender a fantasia desvanece? A questão é se manter na realidade.
(4) Além de compartilhar o problema com um diretor espiritual, tente encontrar um grupo de suporte com o “Sexaholics Anonymous (S.A.)”. Cultivar amizades reais com pessoas reais reduz significativamente o poder da fantasia sexual, e dá à pessoa um sentido de valor pessoal.

Trecho do artigo “The Pastoral Problem of Masturbation”, de John F. Harvey, OSFS. Disponível no site Courage.net - http://couragerc.net/PIPMasturbation.html